domingo, dezembro 02, 2007

26 de Novembro de 2004

Luís Graça, 0 - Hungria, 0
(Campeonato Distrital de Erecções da Junta de Freguesia da Assembleia da República. Uma noite no Savana Club)

16 horas - Toca o despertador. Ligo o computador. Acendo a luz. Abro o transístor no Rádio Clube Português. Bebo umas goladas valentes da garrafinha de meio litro de água do Luso. Vou à cozinha. Bebo um danoninho de Strawberry Cheesecake. Lavo os dentes. Regresso ao quarto.
Ligo a Net. Não há mensagens do senhor do calendário. Fico ansioso. Agora já não estou ansioso com a Presença. Estou ansioso à espera de uma mensagem da ASA e outra do senhor dos calendários. Mas vocêses estão-me a morder a cena? O texto é o menos. Um jantar com doze modelos? Ouviram bem? Um jantar com doze modelos! Sim. E magníficas, nas palavras do meu amigo e ex-professor Miguel Martins. E o homem sabe do que fala.

19h45m - Nos correios do Corte Inglés, a pagar contas. Compro uns sabonetes do Roger Gallet e um protector labial da Agata Ruiz de la Prada. Tenho uma série de cadernos da chavala. Ainda perguntei se o protector dos lábios era para os dois sexos. Disseram-me que sim. Venha de lá esse sabor a Kiwi. O treinador Raúl Águas (um bacano, com quem privei nos tempos em que cobria o Sporting para a Gazeta dos Desportos) era um grande plantador de kiwis. Mas não foi por isso que comprei a caixinha.

20h30m - Em casa, a jantar em super-speed, enquanto vejo no Eurosport o slalom gigante de Aspen. Senhoras. Dá para ver logo que são as senhoras por causa do volume do rabo nas curvas. Desta vez é mesmo rabo com caixa baixa. Não estou a falar do grande Alvarez Rabo.

21h30m - Sentadinho na Culturgest, para mamar os filmes premiados do Cinanima. Quer dizer, metade deles. Os outros fugiram-me na noite anterior. Banquete à borla, cortesia da Culturgest. Verdadeiro serviço público, senhoras e senhores, meninas e meninos.
Vem o primeiro filme (Wind along the coast, Ivan Maximov, Rússia, 6 minutos) e é logo um vendaval de qualidade, sentido de humor, ternura, imaginação. A confirmar a vitalidade do cinema de animação russo, que não é só Alexandre, o Grande, Petrov.
Bato palmas no final. Sou o primeiro a bater palmas na sala praticamente cheia. Uma miúda três lugares ao lado olha para mim e ri-se. Não está habituada a ambientes de festival. Acha que é parolice bater palmas. Deve ter mudado de ideias ao longo da sessão. A sala está cheia de chavais e chavaias, aí pelos vinte e crescem mais uns quantos.

As melhores piadas não percebem. Mas riem muito quando vêem alguém a chocar contra uma parede. Podia falar de mais uma série de filmes, mas falta-me espaço para falar de gajas e hoje fui ao Savana Club. Os tarados sexuais que compraram este livro merecem o meu mais profundo respeito e por isso peço desculpa aos amantes de cinema de animação. Para esses, defendo-me alegando que já organizei um ciclo de uma semana de cinema de animação (Filotoon) na Guilherme Cossoul. E nunca organizei um ciclo de cinema pornográfico. Olha, isto deu-me uma ideia...

(É perfeitamente possível conciliar a tara sexual com o cinema de animação. Nem falo de mim. Pensem no grande filme “Tarzoon, a vergonha da selva”, do Michel Picha. O nome do homem é mesmo assim. O que querem? Vi o filme no Éden, antes de destruírem essa pérola do Cassiano Branco. É por estas e por outras que o futuro é negro. E nem sequer estou a falar da cor do meu coiso. Há mais taradices sexuais no cinema de animação. O “Fritz, the cat”, por exemplo. E são dois grandes filmes! Tomem e vão-se curar!)

23h10m - Encontro o Geraldes Lino na saída da sessão. O Lino faz-me parar e põe-se a olhar para a escadaria. Não tem nada a ver com fixação numa cena do “Couraçado Potenkin” (os brasucas chamam o encouraçado, ah! ah! ah!), em que o carrinho de bebé vem por ali abaixo. O Lino quer ver se estava mais malta da Tertúlia BD na sessão. Encontramos o Marte, que vem a sair com um garruço à “Os canhões de Navarone”. O David Niven e o Gregory Peck tinham uns barretes do estilo.
Vou para o Bairro Alto. Ofereço um “De boas erecções está o Inferno cheio” ao Miguel Martins, no bar dele. E um “A Idade das Trovas” à Ivana, uma sócia do Holmes Place que mora perto de mim e é um miminho. A Ivana trabalha no bar do Miguel. Mais um motivo para frequentar mais o bar. Gosto muito mais da Ivana do que do IVA, mas em qualquer das situações preencho as declarações a zeros.

01h15m - Chego ao Savana Club, que me tinha sido aconselhado pela Débora, no 69-B, (ex-Skylab), há mais de um ano.
Sentam-me numa mesinha acolhedora, tal como o clube, cheio de telas a óleo de ressonância savanesca. A começar por duas panteras negras, uma em cada parede principal do clube, que tem também um par de bolas de espelho. O palco para as strippers tem o tradicional varão central, um espelho grande por trás e a novidade de um corrimão de madeira, tipo saloon, que permite às strippers deitarem-se de costas no dito.

A empregada vem-me perguntar se quero tomar algo. Pode ser, Ambrósio. Um vodka Absolut, a 10 euros. Não há Ablosut Citron? Venha então com sumo de laranja. Vem. Também não havia motivo nenhum para não vir. Peço uma palhinha. Vem uma palhinha, embrulhada num guardanapo de papel.
A seguir vem uma menina loura, esguia, de vaporoso vestido azul, a condizer com os olhos. Beijinho no rosto, posso sentar-me, fáxavor, tudo bem, tudo. Simone. Húngara. De uma terra a 200 quilómetros de Budapeste. Está há uns anos em Portugal. Mas ainda não fala português muito bem. Governamo-nos sem problemas em inglês.
Pede-me uma bebida. Há bebidas a 25 euros e a 50 euros, para as meninas. Está bem, pronto, venha lá uma de 25. Um dia não são dias. Vem a bebida de 25.
Digo que nunca estive na Hungria, mas perdi uma ida a Budapeste de moeda ao ar, nos tempos da Gazeta dos Desportos. Fui parar ao Mónaco, com o Belém, em vez de ir a Budapeste com o Benfica. A propósito do Belém, falo dos pastéis. Ela conhecia. Olá se conhecia!
Digo que sou jornalista, ela interessa-se, ponho-me a mostrar o cartão do CNID, o da Sociedade Portuguesa de Autores. Enfim, foi um ver se te avias da carteira a despir-se progressivamente de cartões. Um card-strip, por assim dizer.
A conversa vai parar à situação da mulher na Hungria e em Portugal. Ela gosta do nosso país, mas diz que na Hungria as mães podem ficar três anos em casa. Aqui é só uns meses. Isto revolta-a. Sabe que ganha bem comparativamente a um português, mas alerta-me que nem é assim tanto. Faço contas para umas seis ou sete vezes mais que um ordenado médio. Ela baixa-me a parada para três vezes mais. Tem um “manager”, que lhe trata de tudo. Gosta do “Savana”. O clube tem uma Anastasia, uma Júlia, uma Rute, uma Carla. Há brasileiras, portuguesas, uma checa, uma da Letónia (se disser letona proporciona rimas chatas), é tutti-frutti, senhores ouvintes. Numa noite normal dá para fazer uma equipa de andebol de 7 e sobram duas a jogar ao banco.
— És casado?
Não sou. Fica muito espantada. Eu é que fico sempre muito espantado. As miúdas de leste, e muito particularmente as húngaras, ficam sempre muito espantadas por verem um gajo solteiro. Olha que porra! Estou muito bem assim.
— Não tens filhos?
Não. Tenho filhos espirituais: os meus leitores.
Lá desbobino. A vida está má, não dá para comprar casa, blábláblá.
— Na Hungria os jornalistas ganham bem.

Parabéns e um queijo da serra. Eu não ganho um cêntimo há dois anos. O que é muito diferente de não trabalhar. Mas a rapaziada aqui habituou-se a dar a “boca”. É para o tecto, senhores ouvintes. São duas da manhã e está tudo bem. Não há vivalma na Rua Borges Carneiro.
A propósito de carneiro a conversa vai parar aos signos. A menina é Carneiro com ascendente Escorpião. Puxo logo dos galões: eu sou Escorpião com ascendente Escorpião.
— Como é que se sabe o ascendente?
— É pela hora do nascimento. Eu nasci às 08h30m.
(Tinha de pegar às 9 na oficina. Havia um Fiat 600 com problemas nos platinados).
— Eu nasci às 8.
— Eu sou Tigre na astrologia oriental.
— Na chinesa? Eu sou cavalo.
Bem, o tigre e o cavalo foram fazer um Private Dance. Já sabem o esquema. A menina pergunta se pode beber mais um drink, em meto o atalho na conversa e vai de ir para o Private (40 euros).
Ela já estava com frio na mesa (Eu: não tens vergonha? Uma húngara com frio em Portugal? Ela: Olha lá, a porta está aberta e o vento vem para aqui. Na Hungria não ando assim na rua, aqui estou quase nua), mas a cabina do Private ainda estava mais ao pé da porta.
Sofá grandinho. Coloco-me ao centro. Já sei das regras da paróquia e não quero chatear as reverendíssimas.
— Fico ao meio, não é?
Poistáclaro. Mãozinhas sossegadas, como habitual. E o erro do costume, por causa da época de Inverno. Calças de bombazina, que diminuem a sensibilidade do Luisinho. Sou muita estúpido.
O vestido azul lá vai saindo do corpo da Simone, mas o fio com o símbolo do Carneiro fica preso.
— Time out! Não contes comigo para ajudar. Sou um grande nabo em questões técnicas.
Aí uns 30 segundos depois prosseguiu o strip.
— Que tatuagem é esta na barriga?
— Nada. É um desenho abstrato.
Tá certo. A menina desce na vida. Fica de joelhos. Mergulha de cabeça até ao solo. Os longos cabelos compridos volteiam no espaço, como se fossem pilotados pelo Michel Tanguy, o Jaime Eduardo de Cook e Alvega ou o Barão Vermelho. E agora, senhores ouvintes, uma novidade: marradinhas roçagantes nas partes baixas. A nuca da menina no Luisinho e seus acólitos hortícolas.

Não é nada mau. Mas precisava de mais insistência para o Lusinho abandonar a sua proverbial horizontalidade e levantar-se. Penso: vai, Luisinho! É o nome de Portugal que está em causa. Ficava bem uma saudação à menina.
Mas a coreografia vai mudando e vamos trocando de sorrisos. O número dos seios no Luisinho não é utilizado e o Luisinho adora particularmente essa variante. Paciência!
Depois a Simone dá-me espaldas, já toda desnuda. Puxa-me profissionalmente as pernas para a frente. Ficam totalmente esticadas e num ângulo de 45 graus. A húngarazinha querida senta-se na bancada central e gira como num rodeo do Texas. Gosto. Sem reservas. Com mais insistência, o Luisinho ia lá. Quase dá para pedir:
— Esqueça o resto do número. Fique sintonizada nesta estação até ao final da sua actuação.
Não peço. Elas é que sabem. Elas é que são as profissionais.
De modos que o Luisinho não chegou a abandonar a sua horizontalidade.
— Então, Luisinho? A passarinha da menina esteve a milímetros da tua cara...
— Ah! não vale, não vale. Tens de me pôr é no campo de batalha, não é nestas playstations de simulação. Eu já sei que é só o aquecimento e depois as equipas recolhem aos balneários... como é que queres que me motive...
— Isso são desculpas de mau entesador.
— São mas é o caralho! Já sabes do que eu sou capaz. Mas isto aqui não é tudo à Lagardère.
— Conheces a estocada de Philippe de Nevers?
— Ó pá, vai dar banho ao cão!
— Não gostaste da Simone?
— Gostei, meu.
— Então?!?
— Então, isto não é de caixa automática. Estás para aí a cantar de galo não sei para quê. Pediste uma Private bem comportada e depois querias ópera? Olha, paga-me mas é uma Contact como deve ser, em que há muito mais coiso-e-tal e depois falamos. Eu sou um gajo tímido e bem formado. Também não ajuda muito. Os taradões é que vêm para aqui e entesam-se logo. Mas depois não dão uma para a caixa na conversa com as miúdas.
— Vais-me dizer que não sou eu que falo com elas? És tu, queres ver?
— És tu, claro. Mas inspirado por quem?
— O quê?
— Claro que é inspirado por mim. As tuas conversas são do caralho. Puseste-te a falar à miúda dos desenhos animados do Nick Park...
— Atão, vim de uma sessão do Cinanima, estava influenciado. E não foi só. Repara que a miúda também me falou que tinha visto um filme de zoofilia na Hungria. Mulheres a ter sexo com cavalos e cães. E uma cobra! E um homem a ter sexo como uma galinha!
— E o que é que tu disseste a seguir?
— Lembrei-me de um artigo que li sobre o Dali. Dizia que o gajo gostava de se vir a enrabar um pato, enquanto o estrafegava.
— Achas isso bonito?
— Não, acho abjecto. Eu mostrei-me muito chocado e a miúda também.
— Mas como é que a conversa foi parar aí?
— Olha, estava a falar-lhe do meu conto “O homem que sodomizava cães de raça” e fomos lá dar.
— E ela acreditou que eras um gajo normal?
— Na boa. Percebeu que eu era um quarentão castiço, maluco, com grande criatividade e uma pancada pela escrita.
— Ai foi?
— Pois foi. Disse-me ela: “Histórias não te faltam. Dizemos uma palavra e tu não paras”.
Depois a Simone teve de ir dançar. E dançou muito bem. Eu mudei de mesa para perto da pista e pedi mais um Absolut. Um dia não são dias. Depois a Simone mudou de vestido azul (havia muito azul no clube, até o sabão da casa de banho era um cheiroso Liquid Soap Marine Blue, mesmo ao lado da Entrée des Artistes, onde as meninas se equipam) para perto e voltou para mim. É uma maneira de dizer.
— Danças muito bem e gostas de dançar. Tens escola ou é sensualidade natural.
— No strip é sensualidade natural. Não tive escola. Mas danço desde os cinco anos.
— Ah! é? Ballet?
— Ballet, rumba, salsa, tudo… até fui majorette.
— Que giro! Aqui em Portugal não há tradição de majorettes.
(É mais major Valentim Loureiro nas manchetes)
— Na Hungria há. Tínhamos um grupo e fizemos uma digressão por França, Espanha, em três camionetas... em França estivemos em Nice, Cannes...
— Ô, la Côte D’Azur...

(sempre gostei muito desse detergente. Dava bonecos do jardim zoológico. Alguns já saíam da caixa sem se aguentar em pé. Foi através do azur que fiquei a saber da existência do boi-cavalo, que é um eufemismo para hooligan de futebol).

— E sabias atirar o pau ao ar?
— Ah! pois! O stick, não é?

Quem diz stick diz Dick. Quem diz Dick diz Dick Hard. Quem diz Dick Hard diz “De boas erecções está o Inferno cheio” e a conversa voltou aos livros, à poesia e às minhas ordinarices. Mas ela achou piada.
— Vai mais uma Private Dance?
— Não, obrigadinho. O budget já só dá para o táxi de volta.
E então ela despediu-se, muito simpaticamente. Tempo total de antena: hora e meia. Ou mais. Clube quase a fechar. Vejo mais uns strips de miúdas do “Savana”. Os seios delas são pequeninos. A Júlia não sorri e controla muito o espelho. Duas brasileiras riem muito na mesa de um cliente engravatado. Quatro jovens entram no clube quase às quatro da matina:
— Da outra vez fiz uma Table Dance com uma gaja da Letónia...
Peço a conta. São 85 euros. Vida de rico feita por um pobre diabo em crise de erecções. De consciência tranquila e por vezes frouxa pila.
Pago. Dou uma nota de 5 euros de gratificação. Peço uma base de copo, para ir pedir um autógrafo à Simone. Tenho autógrafos de strippers há muito tempo. Acabam por me dar uma lista do “Savana Club” e um coisinho de pôr nas mesas a avisar a malta: “Por favor... Não... não toque, não grite, não faça propostas, não fale mal! Respeite estas regras, se não as cumprir pode ser que tenha de sair”.
Inteiramente de acordo. Que pena as regras do “Savana” não serem cumpridas poucos metros abaixo, na Assembleia da República.
A Simone não percebe por que motivo me há-de dar um autógrafo. Explico-lhe. Lá me dá um autógrafo.
— Agora vais mostrar a um grafologista, para descobrir mais sobre mim?
— Não vale a pena. Já te vi nua.
Tive ainda tempo para perguntar a uma empregada o que é um “Especial Show”.
— Ah! é mais para as despedias de solteiro. O rapaz ou o senhor, como é o seu caso...
— Olhe, eu sou veterano no pingue-pongue do Inatel, mas no campo literário ainda sou considerado um jovem poeta...
— Pois, como eu dizia, é mais para as despedidas de solteiro. O senhor é levado para cima do palco, senta-se no banco e elas brincam com ele e despem-no.
— Se vai para o palco, devia era ser remunerado e não pagar.
— Não é ele que paga. São os amigos.

Saio. Noite fresca. Venho a pé até ao famoso Jardim Cinema, Loucuras, como lhe quiserem chamar. Depois apanho um táxi e saio no Saldanha. O que falta fazer? Não sabem?
Meus (e minhas) é contar putas!

04h35m - Uma volta ao Técnico. Há 13 pedestres e duas auto-putas. Às 04h40m ouço um pssst. Era uma pedestre que queria saber as horas. Estava a fechar a loja.
Recolho às cabinas. Vejo a Net. Escrevo o diário. São 7h28m. Vou passar os olhos pelas gordas dos jornais em super-speed.
E vou sonhar que tenho uma húngara loura, chamada Simone, a dormir ao meu lado, a chamar-me ‘Meu Príncipe, encantado’.
Com a minha sorte, é óbvio que o sonho rapidamente se transformaria em pesadelo. Já estou a ver o João Baião
(é verdade! Já me ia esquecendo! Encontrei-o no Corte Inglés, fui-me a ele e felicitei-o pelo poema do ‘Fadas Láureas’. Ele ainda se vai encontrar com o casal Louro, para falar do livro)
a entrar-me no sonho:
— Tem uma húngara na sua cama e é o Príncipe Encantado? Cuidado! Não deixe que ela o beije e o transforme num sapo. Mas, se fôr caso disso, agora com o Sapo ADSL você até vai andar de mota!

Pronto. Este é o diário do dia em que não me perdi no “Savana”. E o recibo ainda tem o nome do antigo bar: “Zeferinos Café Concerto. Rua Borges Carneiro, 38-A, 1200-619 Lisboa”.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Já fez um tempo que passei pelo tal "savana" , conheci por mera coincidencia...(digamos trabalhei duas ruas abaixo e ouvi falar, e por sinal mt bem, na altura tinha poucas internacionalizaçoes,3 brazucas e umas quantas tugas,todas elas gostosas e boas) entretanto passei por lá e este bar de referência mudou de nome... tenho de fazer uma visita para ver se continua igual o nao...

Isto tudo para dizer que a tua cronica descreve bem o espaço, lugar etc.. parabens e venhas mais cronicas

5:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado pelas palavras simpáticas.

De 26 de Novembro de 2004 até hoje muita coisa mudou.
O "Savana" já é apenas memória. Não sei que tipo de clube é agora, mas, pelo que me apercebi, já mudou de gerência várias vezes.

A crise também está a bater forte nos clubes de strip.

No dia dos concertos do Lou Reed e do Leonard Cohen fechou o que se designa por "casa de sair", na Conde Redondo, o "Lobby", que resistiu precisamente um ano, após um investimento de 4 milhões de euros, ao que me disseram. Aqui nunca fui.

Mas fui muitas vezes ao "Maybe", próximo do "Lobby" e um clube de strip com um espaço muito agradável e um ambiente muito simpático.

Estabeleci laços de muita simpatia com o "staff" e com algumas bailarinas. Não sei para onde foram, porque há muitos meses que não ia lá. Ao que sei, fechou há uns dois meses.

Quanto a crónicas, numa temática completamente diferente, entro em acção todos os meses com uma página na revista OS MEUS LIVROS, com a rubrica Caldeirada de Letras.

Grande abraço.

1:35 da manhã  

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