domingo, novembro 25, 2007

24 de Novembro de 2004

Queluz perde com Chalon

18h - Estou em casa a ver o CSKA-FC Porto. Perdi o início, porque fui nadar um bocado para o Holmes. A água da piscina continua fria como a puta que a pariu. Já me estou a passar dos cornos. Para que o dia continue a correr mal, o FC Porto marcou um golo e os russos não.
Vou tirar umas fotocópias ao Centro Comercial S. João de Deus e leio com atenção o que diz na estátua do Tó-Zé: “Ardente tribuno, patriota perfeito, cidadão exemplar”. É bonito!

20h23m - Apanho o comboio para Queluz. Vou assistir a um jogo de basket da Taça ULEB e ainda não é desta que os portugas vencem um jogo. O Queluz começou com a gasosa toda, mas o Chalon francês acabou por ganhar por oito pontos, mesmo no final.
Janto com um amigo jornalista, próximo do Bairro Alto.

domingo, novembro 18, 2007

23 de Novembro de 2004

Carregadoras telescópicas rígidas 3015 com vibrador

20h - Estou na sala por baixo das piscinas do Inatel, no pequeno bunker/cave onde os tipos do tai-do dão lugar à última jornada da primeira fase do Campeonato Distrital de Ténis de Mesa do Inatel, 3ª Categoria.
Chego com tempo e vou palrando com a malta que vai invadindo o balneário com toda a pacatez.
Fazem-se as contas para a fase seguinte. O meu grupo joga frente à EDP. Ganho o primeiro jogo por 3-0. Depois desperdiço um match-point no segundo e perco na “negra” (2-3). Finalmente, perco um encontro equilibrado por 0-3. Estive a vencer 5-0 no primeiro set e arranjei maneira de sucumbir por 10-12, desperdiçando mais um set-point. Nestes 15 anos de Inatel faço muitas coisas destas. O meu colega Jorge “levou na corneta” os três jogos e fundiu-se de esperanças de entrar para o grupo dos cinco primeiros. Eu bem lhe dizia que estava com mais olhos que barriga.
Contas feitas, acabo a primeira fase com 3 vitórias, 8 derrotas e 3 faltas de comparência. Lá me encontrarei com muito boa gente no grupo dos últimos. Especialmente para os leitores, dei-me ao trabalho de efectuar uma pequena estatística. Conquistei 359 pontos e perdi 435, o que quer dizer que tive um “point-average” negativo de 76.

00h35m -Jantei em casa e depois fui dar uma volta ao Técnico, para desmoer. Contei 20 pedestres e duas auto-putas.

02h10m - Fui à Net ver as mensagens do hotmail. Depois da missão cumprida, deu-me na cachimónia e fui para o google pesquisar barbaridades infantis. Escrevi “vibrador insensato” e não deu nada. Tirei o insensato e aquilo nunca mais acabava. Contrariamente ao que eu pensava, apareceram vários tipos de vibradores que não tinham nada a ver com sexo.
Entrei num site da John Deere que tinha “carregadoras telescópicas rígidas 3015 com vibrador. A John Deere oferece-lhe a combinação perfeita para a sua exploração de oliveiras, a nova carregadora telescópica com vibrador”.
Dizem eles que é a máquina ideal para a colheita de azeitonas. Mais informações: dirija-se ao concessionário John Deere da sua zona.

Não fui ao concessionário da John Deere, mas descobri um site com um vibrador de gesso que é um mimo para trabalho de prótese; e outro site sobre construção civil brasileira com um vibrador de imersão. “O acoplamento do conjunto vibrador/mangueira ao motor é realizado de forma rápida e simples. Isso se traduz em economia e melhor eficiência na homogeneização do concreto”. (site da CSM).

sábado, novembro 10, 2007

21 de Novembro de 2004

Benfica vence na Maia

Fico por casa, a ver desporto na TV. Assisto ao êxito do voleibol encarnado na Maia(RTP2), com vitória por 3-1 (todos os sets às diferenças) sobre o Castêlo. E as águias somam e seguem!
Vejo também o FC Porto a ganhar ao Barcelos (hóquei, Sport TV) e espreito um bocadinho do Espanha-Ucrânia (Mundial de Futsal, Eurosport).
Depois almoço por volta das 20 horas (Pasta Caffé, Lasanha clássica e sobremesa Il Padrino) e vou ao cinema ver o filme “Na sombra de um sequestro”, com o Redford, o Dafoe e a Helen Mirren, de boas memórias anatómico-performativas em filmes como “Excalibur” ou “Calígula”.
Filme muito razoável, mantendo o interesse do espectador sem grandes cabriolas do argumento, banal mas bem trabalhado. Fico tocado pelas rugas dos actores, expostos na sua fragilidade e exibidos na sua grande capacidade interpretativa.
Depois janto no Galeto, por volta da meia-noite. E vou desmoer para a Gulbenkian. Como almocei e jantei no espaço de duas horas, ando por ali a arrotar, com 10 graus de temperatura e grande humidade. Aproximo-me do cartaz que anuncia um congresso de língua portuguesa para 6 e 7 de Dezembro. Há nomes que me atraem, como Prado Coelho, Lídia Jorge ou Ondjaki. Já sei que de manhã não me vou conseguir levantar, mas certamente haverá sessões de tarde, em que conto estar presente.
Ainda dou uma volta ao Técnico. Presentes 9 putas pedestres (cheias de frio) e uma auto-puta, a olhar a solidão do horizonte, de motor a trabalhar.
O Tó-Zé, do alto da sua estátua, pergunta-me: “O senhor não me sabe dizer se o Benfica passou para a frente do campeonato?”.


Lá disse ao Tó-Zé que o Benfica se deixou empatar em casa com o Rio Ave (3-3). O Tó-Zé, que se confessou benfiquista, ficou um bocado chateado. Depois perguntou pelo Vitória. A sua amiga Luísa Todi gostava que o Vitória ganhasse o campeonato. Mas a coisa também esteve de salmonetes ressequidos para as bandas do Setúbal.

domingo, novembro 04, 2007

20 de Novembro de 2004

Sporting, 1 – Benfica, 3

17 horas - Estou em casa, a ver o Sporting-Benfica na Sport TV. Em hóquei. Os meus “leões” lá perderam por 3-1. A sorte do jogo não esteve com os verdes, mas desta vez não há grande razão de queixa no que toca à justiça do resultado.
Depois vejo mais um demolidor espectáculo de degradação futebolística (o FC Porto-Boavista) e apanho um táxi para a Luz, onde acompanho a vitória do Ginásio Figueirense sobre o Benfica, em basket, num pavilhão às moscas (aí umas 150 pessoas). Um camarada jornalista entreteve-se a declamar poemas do “De boas erecções está o Inferno cheio” ao intervalo. O filho tinha-lhe “nacionalizado” o livro, mas lá devolveu a obra.