segunda-feira, fevereiro 25, 2008

19 Dezembro de 2004

Rivette em baixo de forma

Acordo pelas 16h30m. Almoço. Vou comprar bilhete para o “Histoire de Marie e Julien”, ao Nimas, para a sessão da noite. O Vera Jardim está a sair da sessão da tarde.
Levo uma seca. O filme arrasta-se. A Émanuelle Béart está magnífica, como sempre, mas mesmo assim levo uma seca. Que saudades do Jacques Rivette de “A bela impertinente”.
À saída, venho atrás de uma miúda gira, sem intenções malévolas de qualquer espécie. À conta das mudanças no trânsito da Av. República, ia levando uma “passa” de um táxi. Ainda gritei, mas se o táxi não travasse a miúda levava mesmo uma “passa”.
— Bem, só tinha vantagem se fosse antes de entrar para o filme…
Ela riu-se. Falamos sobre o filme (ela gostou) e acabo por levar a miúda a casa. Mais tarde descubro que é frequentadora do Galeto e que temos amigos comuns.
Saio do Galeto pela madrugada e chego a casa. Tento ligar o computador e nada. Perco 45 minutos de gatas, a ligar e desligar as fichas todas. Entro em «parafuso». Tomo dois kaineveres.