terça-feira, abril 17, 2007

22 de Outubro de 2004

Welcome to Falagueira City

19 horas - Aí estou eu a chegar à estação de Metropolitano da Amadora Este, também conhecida por Falagueira City. Não conseguia passar as portas do Metropolitano nem à lei da bala. Qual bilhete, qual Viva Lisboa!
Saltei as portas (já tinha levado com elas nas têmporas a 8 de Junho, no Campo Pequeno, como prova a queixa anexa) e chamei um funcionário simpático, que foi soltar as pessoas que não quiseram saltar. Só faltou a música dos Delfins: “Soltem os prisioneiros, soltem os prisioneiros...”.
Entro no festival e o Rui Brito dá-me a credencial da POLVO, ou seja, o meu passe social para o festival. A essa hora estava toda a gente a concentrar-se na galeria Artur Bual, na CM Amadora, onde tudo começou há 15 anos. Eu pensava que íamos ao jantar de inauguração, mas ao invés fiquei especado em frente à banca da POLVO, a ver as “tropas” (livros) a ocupar lugar na “parada” (escaparates).

A POLVO divide o stand com a BOOKTREE. Fico a falar com amigos até às 21h30m. Depois, eu, o Rui e o Nelson vamos comer filetes urgentes e beber “Pipa Doirada”, da Vinícola de Borba.
Regresso ao festival e mais paleio. Pela primeira vez saio da estreia do festival sem ver uma única prancha. Também há tempo. O espaço ainda está em perfeita carpinteiração, mas nota-se que o espaço é muito maior.
Como está tudo um bocado confuso, são alteradas as sessões de autógrafos do dia seguinte, o primeiro sábado do festival. Regresso de boleia com o Rui Brito, mais o Pedro Brito e o Tiago Gomes, da “Bíblia”.

4 Comments:

Blogger Capitão-Mor said...

Cheguei a visitar o certame da Amadora por três ou quatro vezes e as melhorias eram assinaláveis. Gostei principlamente de um certame que homenageou Hugo Pratt...

9:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro Capitão-Mór:
Apesar de ser um assunto extra-blogue, por uma questão de preguiça fica mesmo aqui a mensagem, porque a blogosfera não tem poderes telepáticos e "só nós dois é que sabemos", como dizia a canção.

Telefonei hoje à minha prima Guida (a da Praia da Luz, que fez anos; a minha prima é que fez anos, não sei qual é o aniversário da Praia da Luz) e a amiga dela já vai entrar em contacto contigo, porque acabou as férias.

ATENÇÃO: aviso a todos --- não tem nada a ver com sexo, seus depravados. O capitão-mór, se quiser, que explique.

E AGORA PARA ALGO COMPLETAMENTE DIFERENTE:

Eu sou um dos pioneiros do Salão de BD da Amadora. A primeira sessão com um nome grande ocorreu com o célebre criador de Lucky Luke, Morris, num auditório da Câmara. A tradutora era tão má que a malta se partia a rir nas cadeiras da assistência e o próprio Morris se apercebeu do que se estava a passar.
Isto há uns 20 anos.

O Salão de BD vai na 18ª edição.

Começou na Fábrica da Cultura (nas instalações da antiga Cometna), depois passou para a Escola Intercultural e agora está no Fórum..Fórum...Luiz de Camões, se não me engano.

A crise tem criado graves problemas às pequenas editoras e o público "fanático" é praticamente o mesmo.

O ano passado houve grandes concertos de jazz no Festival, principalmente os Tora-Tora Big Band, alguns dos muitos amigos que tenho no jazz. Aconselho vivamente.

O Pratt é um nome que aconselho a toda a gente. Ainda agora,no Porto, onde fui assistir a uns encontros literários, dei o álbum "El gaucho" à minha amiga Deborah Nofret. "El Gaucho" tem desenhos de Milo Manara e argumento de Pratt. Não o cheguei a conhecer.

O Milo Manara entrevistei por duas vezes e já escrevi vários artigos sobre ele. O primeiro em 1987, para o fanzine "Eros", de Geraldes Lino, quando Manara era quase desconhecido.

Vi grandes exposições no FIBDA ( o nome oficial é Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora), mas a de que gostei mais foi uma sobre a revista "Pilote", com objectos pessoais dos "grandes monstros" da BD franco-belga. Tocou-me particularmente.

Eu fiz algumas crónicas sobre o Festival de há três ou quatro anos para o site www.centralcomics.com. Não sei se estão disponíveis nos arquivos. O título era sacado ao Nanni Moretti: "Caro diário, um passeio de lambreta ao Festival da Amadora". Qualquer coisa assim.

Quando Lisboa fôr outra vez porto de abrigo, o Capitão-Mór será bem-vindo à Tertúlia BD de Lisboa, que se reúne todas as primeiras terças de cada mês no restaurante "Gina", no Parque Mayer.

Para mais informações é perguntar ao chefe, Geraldes Lino, através do blogue www.divulgandobd.blogspot.com.

Grande abraço.

12:24 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

BD Amadora :)

Fantástico! Um belo evento da Cidade Amadorense.

A Universidade de Yôga da Amadora, recomenda a todos os seus alunos e amigos que visitem esta bela exposição.

Levando-nos também à infância, esta feira é para todos os adultos e crianças, juntando assim várias e várias gerações.

SwáSthya!

12:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É isso mesmo. É para todos os adultos e crianças. Mas é preciso ter cuidado. Há certo tipo de BD que é mesmo só para adultos.
E já lá vão três anos desde que escrevi isto.
Na próxima sexta-feira já se inaugura mais uma edição.
Quero ver se não perco o Milo Manara, no segundo fim-de-semana.
Saudações banda-desenhísticas!

5:17 da tarde  

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